domingo, 5 de janeiro de 2014
Queda de Cabelos: O vilão das mulheres.
Numa sociedade em que cada vez mais se dá importância à imagem, surge mais um problema com que muitas pessoas têm agora que lidar: A queda de cabelo.
Na maioria das vezes a queda de cabelo ou calvície é associada aos homens, mas também afeta um número significativo de mulheres, manifestando-se de modo diferente.
Como ao longo dos anos a calvície foi sempre mais evidente e mais frequente nos homens, acabou por se tornar socialmente aceite. Isto não acontece com as mulheres, podendo tornar-se até um grave problema não só estético mas psicológico. É de salientar que raramente a mulher fica totalmente calva, como acontece com frequência no homem.
Mas falemos um pouco sobre a sua estrutura. O cabelo não é mais que um pelo que se diferencia dos pelos comuns pelo seu crescimento durante um prolongado período de tempo e pela sua elevada concentração por cm2. Temos em média 3 milhões e meio de cabelos na fase adulta, que crescem em média um centímetro por mês. Além do valor estético que lhe é dado, o cabelo serve como isolamento térmico da cabeça, protegendo-a das radiações solares e também da abrasão mecânica. Todos os dias, perdemos cerca de 50 a 80 cabelos. O seu tempo de vida é, em média, 2 e 6 anos.
O ciclo de vida do cabelo é composto por três fases:
- Fase anagénica – é aquela em que o cabelo cresce até atingir o seu comprimento máximo. Pode durar de 2 a 6 anos.
- Fase catagénica – é a fase da conclusão da produção da fibra. Nesta fase, o cabelo pára de crescer. Dura 2 a 3 semanas.
- Fase telogénica – Corresponde ao período de repouso do cabelo. O cabelo permanece agarrado ao folículo que lhe deu origem durante cerca de mês e meio. Acaba por ser removido ao fim desse tempo pela escovagem ou lavagem do cabelo, No folículo, um novo cabelo já se encontra na fase anagénica e, conforme cresce, vai forçando o cabelo já formado, a sair.
Tornam-se sinais de alerta de queda anormal de cabelo quando esta queda ultrapassa os 100 cabelos por dia (equivale a uma mecha de cabelo), aparecimento de peladas (queda repentina de pelos, formando uma zona de pele exposta, circular e sem qualquer alteração), associadas ou não a comichão e dor ou irritação no couro cabeludo. Nas mulheres também é comum um aumento da pilosidade facial de forma anormal.
A perda de cabelo antes da puberdade não é normal, sendo também um sinal de alerta que, como os anteriores, merece a marcação de uma consulta médica.
A perda de cabelo antes da puberdade não é normal, sendo também um sinal de alerta que, como os anteriores, merece a marcação de uma consulta médica.
São diversas as causas para a queda de cabelo: Uma alimentação desequilibrada ou dietas muito restritivas, anemias, menopausa, deficiência em componentes como o zinco ou o magnésio no organismo, dermatite seborreica, infeção por fungos, stress, acontecimentos traumáticos, tabagismo, pós-parto, quimioterapia, problemas na tiroide. Estas causas, apesar de influenciarem grandemente na queda do cabelo, podem facilmente revertidas, quer por uma mudança para hábitos mais saudáveis ou através de suplementos.
Mas a principal causa para a queda do cabelo, e que se torna mais difícil de combater, é a calvície androgénica, isto é, a predisposição genética herdada.
Mas a principal causa para a queda do cabelo, e que se torna mais difícil de combater, é a calvície androgénica, isto é, a predisposição genética herdada.
A alopecia androgénica hereditária afeta cerca de 70% dos homens, e pode surgir desde muito cedo (juventude). Nas mulheres afeta até 20%, mas com uma intensidade diferente.
A calvície é provocada por uma combinação de fatores hereditários e hormonais (androgénios). A herança genética da calvície pode ser herdada tanto do lado paterno como do lado materno e, quanto maior a tendência genética, mais precoce e mais extensa tende a ser a calvície.
A calvície de origem androgénica hereditária também é a mais comum nas mulheres, mas pode ocorrer também por diminuição de hormônios femininos (na fase da menopausa).
A calvície de origem androgénica hereditária também é a mais comum nas mulheres, mas pode ocorrer também por diminuição de hormônios femininos (na fase da menopausa).

Para saber qual a opção mais adequada ao seu caso, será necessário a marcação de uma consulta no seu médico assistente ou dermatologista. E lembre-se que um cuidado diário apropriado ao seu tipo de cabelo, privilegiando o uso de produtos suaves, evitando o uso excessivo de secadores, placas térmicas, permanentes, tintas, lacas ou géis, assim como o optar por uma vida equilibrada, privilegiando uma alimentação saudável e com pouco stress, fará com que prolongue a vida e saúde dos seus cabelos!
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